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Programa Pontos de Memória

 

“Recordança” é o nome do projeto enviado ao IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), em parceria com o Ministério da Cultura, para concorrer ao prêmio Pontos de Memória/2012. Após o resultado da seleção pública, ele passou a integrar a rede de Pontos de Memória do Brasil. Mas você deve estar se perguntando: o que é um Ponto de Memória? O Programa Pontos de Memória  tem como objetivo apoiar ações e iniciativas de reconhecimento e valorização da memória social. Com metodologia participativa e dialógica, os Pontos trabalham a memória de forma viva e dinâmica, como resultado de interações sociais e processos comunicacionais, os quais elegem aspectos do passado de acordo com as identidades e interesses dos componentes do grupo. Os Pontos de Memória valorizam o protagonismo comunitário e concebem o museu como instrumento de mudança social e desenvolvimento sustentável. Em estágio pleno de desenvolvimento, são capazes de promover a melhoria da qualidade de vida da população e fortalecer as tradições locais e os laços de pertencimento, além de impulsionar o turismo e a economia local, contribuindo positivamente na redução da pobreza e da violência.

 

Os primeiros Pontos de Memória

 

Inicialmente foram desenvolvidos 12 Pontos de Memória, situados em comunidades populares nas seguintes cidades: Belém/PA (Comunidade de Terra Firme); Belo Horizonte/MG (Comunidade do Taquaril); Brasília/DF (Comunidade da Estrutural); Curitiba/PR (Comunidade do Sítio Cercado); Fortaleza/CE (Comunidade Grande Bom Jardim); Maceió (Comunidade do Jacintinho); Porto Alegre/RS (Comunidade da Lomba do Pinheiro); Recife/PE (Comunidade do Coque); Rio de Janeiro/RJ (Comunidades do Pavão-Pavãozinho-Cantagalo); São Paulo/SP (Comunidade da Brasilândia); Salvador/BA (Comunidade do Beiru) e Vitória/ES (Comunidade do São Pedro).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ampliação e Articulação em rede

 

A partir do Edital Prêmio Pontos de Memória 2011 e da articulação do IBRAM, o Programa ganhou novo panorama – foi possível identificar mais de 150 iniciativas e propostas de Memória e Museologia Social no Brasil de diversas tipologias e 18 de comunidades de brasileiros no exterior. Diante desse universo, o Instituto vem trabalhando na consolidação de uma política pública de direito à memória, pautada no diálogo e na participação com diferentes grupos e movimentos sociais, governos locais e militantes, com o intuito de garantir que esse direito seja exercido por indígenas, quilombolas, povos de terreiro, mestres, praticantes, brincantes e grupos das culturas populares, urbanas, rurais, de fronteira, artistas e grupos artísticos independentes, como também segmentos populacionais etários específicos, de gênero, e/ou que requerem maior reconhecimento de seus direitos humanos, sociais e culturais.

Em linhas gerais, as ações de ampliação do Programa estão pautadas na qualificação e articulação em rede; difusão da metodologia e das iniciativas, por meio de publicações, e na realização encontros de intercâmbio.

O Prêmio Pontos de Memória 2012 contemplou 60 iniciativas, sendo 50 no Brasil e 10 no exterior. A filial da ONG Trilhas da Serra, em Belo Horizonte, torna-se Ponto de Memória em parceria com os jovens do Coletivo Loucos por Memória e do espaço-ateliê do mestre Brasinha, ambos em Cordisburgo, Minas Gerais.

 

Ações necessárias para o desenvolvimento dos Pontos de Memória:

 

- Visitas de sensibilização e mobilização comunitária, por meio da oficina Museu, Memória e Cidadania.

- Seminários ampliados de mobilização nas comunidades, para apresentação do programa e eleição de instâncias deliberativas.

- Oficinas de qualificação.

- Fortalecimento da Rede – encontros nacionais de integração e articulação dos Pontos.

- Plano de ação – cada Ponto de Memória desenvolve um planejamento para execução do projeto na comunidade, delineando o perfil de museu que pretende constituir.

- Ações museais – eventos e atividades que visam ampliar para toda a comunidade a discussão a respeito da memória local.

- Inventário participativo – desenvolvimento processual e participativo do inventário, relacionando os bens que deverão compor o acervo do Ponto de Memória.

- Ato Inaugural – lançamento de uma exposição, publicação, documentário, dentre outros produtos de difusão, que marcarão a abertura dos Museus Comunitários.

 

O Programa Pontos de Memória é resultado de parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), Programa Mais Cultura e Cultura Viva, do Ministério da Cultura, e a Organização dos Estados Ibero–americanos (OEI).

 

Fonte: http://www.museus.gov.br/

 

 

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